Alguns entram em oficinas, outros em obras, outros ainda em clínicas e outros ainda em fazendas e orquestras. Nós, porém, entramos na mais especializada das oficinas, na maior obra em construção, na clínica mais refinada, na melhor das plantações e no melhor conservatório, pois lidamos com a máquina mais complexa, a construção mais singela, com a doença mais grave e com a plantinha mais tenra e com os dissonantes sons do coração.
Somos professores, especialistas em gente, caçadores de vocações, feitores do futuro, agentes de redenção e transformação. Tocamos o amanhã, o interno e eterno, os afetos e o intelecto. Modelamos corações e construímos, ao modelo de nosso Mestre, vidas!
Que nobreza de ofício não tem este? Quem não ousaria reconhecê-lo? Mas, nem sempre é isto o que vemos, nem ao menos um aplauso temos, porém, veja o que diz o maior dos professores ...
"Guardai-vos de fazer conhecido o vosso sacrifício diante dos homens, para serdes reconhecidos por eles; aliás, se assim procederes, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus".
Não será melhor permanecer assim mesmo? Não será melhor o reconhecimento de lá do que o de cá? Pois Ele mesmo continua dizendo ...
"Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão". Mateus 6:1-2 (sentido adaptado)
Assim, melhor previdência não há. Quero mais esperar enquanto destes pequenos vou cuidar com zelosa disposição, pois no Senhor o nosso trabalho não será em vão.
Rubens Cartaxo
Nota: escrevi esta reflexão em meu diário, envolvido no sentimento que tive ao retornar do meu primeiro dia de estágio em uma escola pública. O misto de sentimentos era muito grande, pois minha mente queria me convencer de que o desafio é muito grande. Valeria a pena insistir nisto? Será que seriam um dia lembrados estes quase invisíveis profissionais que lutam com esta 'massa viva' todos os dias tentando transformá-la? Escrevi isto como um grito da alma para que os meus ouvidos da razão pudessem ouvir. E, mais uma vez segui em frente.
Imagem: http://sobmalhete.files.wordpress.com/2013/08/ceramista.jpeg
As duas grandes vertentes que norteiam a maneira como entendemos a educação são basicamente a greco-romana e a judaico-cristã. Notadamente, a academia brasileira despreza esta segunda, apesar de toda a sua contribuição e valor já demonstrado ao longo da história da humanidade. Neste espaço, nos propomos a difundir este 'novo olhar' para a educação a partir de uma visão clássica, que considera a realidade total como um mundo criado por Deus, adoecido pelo pecado, mas, esperançoso na redenção.
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