Observando uma aranha, pensei: quem ensinou a fazer a sua teia e a caçar os insetos que passam por ali?
Desde a antiguidade as aranhas fazem as suas teias. Sem dúvidas elas possuem um software que gerencia todos estes procedimentos. Como fazer, qual material utilizar, que proporção para dar a liga e elasticidade, qual o melhor desenho, o que fazer depois de apanhado o inseto na teia, e tantos outros procedimentos que se repetem sem o menor desvio. Toda esta imensa quantidade de informação vem sendo transferida de geração a geração de aranhas por todos estes séculos. Que programa poderoso é este? Quase não “dá pau”? – na linguagem dos micreiros. Onde esta o microchip que armazena todas estas informações? Qual é esta linguagem poderosa?
Daí nos deparamos com outro grande desafio. Como entender um hardware tão especial e dedicado a executar as tarefas deste programa? Que perfeição, parece até que foi feito um para o outro? Imaginando o mundo da interação entre hardware e robótica, onde poderíamos classificar as habilidosas pernas de uma aranha ao tecer a sua teia com o seu próprio fio, recém processado no seu laboratório e usinado no seu canhão de emissão de fios de nylon. Onde isto poderia ser concebido como fruto de uma mera explosão e casualidade? Negar tudo isto não partiria de um coração condicionado a negar a existência de uma inteligência intrínseca ao mundo natural? Uma mente, por menor grau que seja de lógica e imparcialidade, prontamente deduziria a intrincada e complexa informação que permeia tudo isto.

Porém, quando se trata de uma simples aranha, onde a sua própria construção foi orientada por um software de crescimento, parece ser mais fácil achar que isto não passa de uma simples e rude aranha que aos milhares se espalham em um único celeiro sem a menor importância.
Não será isto uma predisposição interna de viver sem que tenhamos de dá satisfação a ninguém? Não seria esta atitude interior que produz este tipo de pensamento cego e tolo capaz de não perceber a maravilhosa inteligência divina por trás de tudo isto? Será que não somos arrogantes demais para nos rendermos a isto? Será que no fundo não tememos as implicações de acreditar que existe um Deus a quem devemos conta?
Rubens Cartaxo. (29/03/11)
Imagens: http://bocaberta.org/wp-content/uploads/2008/09/webs000.jpg
*o objeto citado é apenas uma concepção artística temática para uma aranha. Você pode encontrá-la disponível para papel de parede em:
http://downloads.open4group.com/wallpapers/aranha-robo-4b544.jpg
Rubens Cartaxo. (29/03/11)
Imagens: http://bocaberta.org/wp-content/uploads/2008/09/webs000.jpg
*o objeto citado é apenas uma concepção artística temática para uma aranha. Você pode encontrá-la disponível para papel de parede em:
http://downloads.open4group.com/wallpapers/aranha-robo-4b544.jpg