Poema "Ele Precisou Aprender"



Ele teve que aprender
O todo poderoso e incriado
Despoja-se da sua glória e vem ao mundo
Abrindo mão de todas as suas prerrogativas
Para nascer homem, bebê, criança, jovem ... adulto.
Aprender sugar, falar, andar, escrever, comparar, refletir, escolher
Aprendeu no trabalho, na obediência, na disciplina
Aprendeu através do sofrimento ... por amor
Para ser o legítimo ... para redimir.
O Mestre de todo o conhecimento,
sim, precisou aprender.

Rubens Cartaxo, setembro 2014.

Childhood of Christ - Óleo sobre tela de Gerard Honthorst (1620)

Para refletir:
Incrível é pensar, como diz o ditado "um profeta nunca é bem aceito em sua própria terra" que Jesus, como mestre dos mestres, mas, em sua própria área de atuação – a educação e o ensino – seja tão rejeitado. 

Reflexões sobre o Trabalho

O trabalho como mandato divino
Como escola cristã temos a responsabilidade de ensinar e treinar as nossas crianças através de uma educação para o trabalho ajustada com os padrões perpétuos de Deus para o homem. É importante ensiná-los amar o trabalho desde cedo e ver as suas recompensas, porém, sem nunca desconsiderar a mão providencial de Deus que os capacita e os sustenta para realizar plenamente os seus chamados individuais. Isto é, viver sob a perspectiva do princípio da Soberania, onde percebo a “presença” do poder de Deus atuando no mundo para gerar vida. Precisamos tomar cuidado com métodos modernos que não exigem trabalho e responsabilidades das crianças e não valorizam a individualidade dos talentos e o mérito de cada um.

O trabalho numa cosmovisão cristã
Buscamos com esta reflexão, uma visão equilibrada para o trabalho através de uma aferição do pensamento bíblico para esta atividade humana. Vejamos algumas palavras importantes ao nosso estudo, bem como alguns textos bíblicos que lançam luz a este assunto.
O Senhor Deus tomou o homem, e o colocou no jardim do Éden, para o lavrar e o guardar” - Gn 2:15.
Percebemos aqui que as palavras "lavrar e guardar" pressupõe o exercício do trabalho. O trabalho não é consequência da "queda", como pensam alguns. Percebemos aqui que mesmo antes da queda o homem deveria envolver-se com o trabalho. Na queda o trabalho foi afetado e tornou-se "penoso" pois as condições anteriormente favoráveis agora foram corrompidas, seja tanto no meio natural como também nas relações.
"E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás". Gênesis 3:17-19

Definições
Trabalho: aplicar forças e faculdades humanas para alcançar um determinado fim.
Trabalhar: ocupar-se em algum mister[ofício, incumbência, ministério, meta, fim, obra]; empregar diligência; mover; desempenhar; laborar; obrar; estar em ação ou movimento; operar; produzir efeitos por ação ou influência.
Laborar: Exercer força muscular; exercer força no corpo ou na mente, ou ambos, na busca de algum desígnio.
Serviço: ação ou efeito de servir, de dar de si algo em forma de trabalho; exercício e desempenho de qualquer atividade; o próprio trabalho a ser executado ou que se executou; a obra, o expediente, o mister, a tarefa, a ocupação ou a função.
Preguiça: aversão ao trabalho; negligência; indolência; morosidade; moleza; ócio.
Virtude: disposição firme e constante para a prática do bem; boa qualidade moral; valor; pureza.
Vício: costume de proceder mal; inclinação para o mal; desregramento habitual; opõe-se a virtude.
Caráter: As qualidades peculiares, impressas pela natureza ou hábito de uma pessoa, a qual a distingue de outras. Uma marca profunda feita por corte ou pressão.

Pensamento bíblico:
O trabalho é uma virtude recomendada:
- O trabalho é uma ordem: “Seis dias trabalharás, e farás ...” Ex 20:9 ; Ex 34:4; 35:2; Lv 23:3; Rm 12:8. “Ocupe-se até que eu venha.” Lc 19:13
- Temos o exemplo: “Meu pai trabalha até agora, e eu também trabalho”. Jo 5:17
- Trabalhamos não pelo sustento: “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que permanece eternamente.” Jo 6:27; Mt 4:4
- Nosso trabalho não é vão: “sabendo que no Senhor o vosso trabalho não é vão”. I Co 15:58b
- Produz vida, riqueza, fartura (com a bênção de Deus): Pv 10:16 / Pv 10:4 / Pv 13:4; 21:5.
- Abençoa o próximo e glorifica a Deus. Mt 5:16

A preguiça é um vício condenado:
- Passará fome: Pv 19:15; Pv 6:6-11; 19:24; 26:15
- Cairá a casa: Ec 10:18
- É irritante: Pv 10:26; Pv 21:25
- Nada tem: Pv 12:24; Pv 13:4
- Coloca sempre dificuldades: Pv 26:13
- Ostenta sabedoria: Pv 26:16

O Trabalho e suas Recompensas
A ética bíblica sobre a recompensa do trabalho aponta para questões morais e espirituais, isto é, o trabalho deve glorificar a Deus e servir ao próximo (beneficiar a sociedade). Se trabalhamos como se fosse ao Senhor (Ef 6:5-8), recebemos Dele inúmeras recompensas e não somente pela via do salário, ainda que esta seja justa e digna. Ver Lc 10:7 e I Tm 5:18.
A finalidade do trabalho não é simplesmente para conquistar o sustento, mas prestar serviço e Deus e ao próximo. O nosso sustento vem de Deus.
Por exemplo, digamos que você receba um grande prêmio ou herança e que você tenha muito recurso o suficiente para todos os seus custos, ainda assim você deveria trabalhar? Numa cosmovisão mundana e secular onde o trabalho é para o sustento e para adquirir riquezas, você realmente não precisaria mais do trabalho, bastava viver a vida num intenso ócio e bonança. Porém, logo você se depararia com uma desassossego inerente a alma humana. Preciso trabalhar, pois é uma necessidade inerente ao ser humano e uma devoção ao Criador.
O sustento é uma consequência desta obediência. As recompensas do trabalho poderão vir de outras maneiras não esperadas e valorizadas pela visão pagã e secular. Elas poderão vir através da alegria, senso de propósito elevado, realização, saúde física e emocional, serviço (senso de utilidade), amizade, relacionamentos, crescimento em caráter, conhecimento e sabedoria, paz, sustento, graça e tantas outras maneiras.
“Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá enquanto dormem” Sl 127:1-2

Em um comentário sobre este Salmo, Lutero escreveu: "Você deve, é claro, labutar — mas o esforço é fútil se não faz nada senão labutar e imaginar que está sustentando a si mesmo... Labutar você deveria, mas o sustentar-lhe e providenciar para você pertence a Deus somente" [Plass, 3:1496]
Comentário sobre Lucas 17:7-10. Lutero escreveu em veia semelhante: "Quando vêm as riquezas, o coração ímpio do homem pensa: Consegui isto com meu trabalho. Ele não considera que estas são puramente as bênçãos de Deus, bênçãos que às vezes chegam a nós através de nossos trabalhos e às vezes sem nossos trabalhos, mas nunca por causa de nossos trabalhos; pois Deus sempre lhes dá da sua misericórdia imerecida" (Exposição sobre Deuteronômio 8.17-18 [Plass, 3:1495]).

O Trabalho e o Caráter
Foi através do trabalho que Deus manifestou na sua obra (A Criação) os atributos internos e invisíveis do seu caráter – santo, fiel, organizado, verdadeiro e amoroso. Desde o início, o trabalho foi dado ao homem como uma ordem. Quando disse: “para lavrar e guardar o jardim” (Gn 2:15) refere-se diretamente que Adão tinha um trabalho a ser feito mesmo antes da queda, pois da mesma forma, o homem manifestaria o seu caráter interno através do seu trabalho – sua obra. O trabalho faz parte da própria natureza do homem.
Após a queda, uma nova dificuldade foi associada ao trabalho, pois o que antes era favorável, agora já não era, pois a terra fora amaldiçoada, dificultando assim o trabalho para a produção do sustento. Aqui começa a condição do trabalho como labuta. Porém, ainda é no trabalho a condição mais propícia ao aprimoramento do caráter do homem, pois é através do seu trabalho que o homem contempla o seu interior. Quando nos esquivamos do trabalho, também escolhemos fechar as portas ao refino do nosso caráter. Ser operoso é um traço de caráter virtuoso. O homem deve trabalhar, pois o seu Deus trabalha.

O Trabalho e o Chamado
Como vimos, o propósito do trabalho não deve ser direcionado somente para a busca do sustento, ele deve ser também resultado de uma compreensão bem mais profunda do senso de chamado pessoal que cada um tem a desempenhar em sua vida, para sua própria realização, serviço ao próximo e influência na sua comunidade. Cada um na sua individualidade é chamado por Deus para realização de um trabalho específico através dos dons e talentos individuais. Assim, todo o tipo de trabalho é digno diante de Deus e torna-se um chamado e uma atividade espiritual o seu exercício. Não são chamados somente aqueles que fazem o serviço religioso, mas qualquer trabalho pode ser igualmente um chamado para serviço a Deus e ao próximo se feito como resultado de uma devoção a Deus.
Assim, se todos têm um chamado, como as pessoas podem saber para o quê foram chamadas?
Os Puritanos desenvolveram uma metodologia para determinar seu chamado; não mistificaram o processo. “Deus raramente chama as pessoas diretamente nos últimos dias”, declarou Richard Steele. Qualquer um que alega ter tido uma revelação de Deus "deve produzir dons e qualificações extraordinárias, a menos que não passe de presunção e engano".
Eles ainda preferiam confiar em tais coisas como "os dotes e inclinações internos", "circunstâncias externas que podem levar... a um curso de vida em vez de outro", o conselho de "pais, guardiões, e em alguns casos magistrados'', e "a natureza, a educação e os dons... adquiridos". Também criam que se as pessoas estivessem no chamado certo, Deus lhes equiparia para realizar seu trabalho: "Quando Deus tem-me convocado para uma posição, Ele tem-me dado alguns dons para aquela posição".
Tawney comenta: "O chamado não é uma condição na qual nasce um indivíduo, mas um empreendimento vigoroso e severo, a ser executado, de fato, debaixo da direção da Providência, mas a ser escolhido por cada um por si mesmo, com um sentimento profundo de suas responsabilidades solenes" The Tradesman's Calling Tawney, p. 2411. (p. 241).
Uma vocação não era para ser assumida nem abandonada levianamente. Calvino havia escrito que "cada um deveria se contentar com seu chamado, e persistir nele, e não ser ávido por mudar para outra coisa", acrescentando que Paulo em l Coríntios 7.20 "deseja corrigir a impensada avidez que impele alguns a mudar sua situação sem qualquer razão adequada" e condenar "a inquietação que priva os indivíduos de permanecerem contentes como estão" (Works George, p. 135 - Comentário sobre l Coríntios 7.20). Lutero igualmente castigou "espíritos volúveis e instáveis" que “não podem continuar no seu chamado”. (Sermão sobre I Pe 4:8-11)

Conclusão
Espero que esta breve reflexão sobre o trabalho possa aferir o nosso pensamento e recolocar a nossa vida nos trilhos dos propósitos elevados de Deus para o homem, sem corrermos o risco de caminharmos nos extremos perigosos da fadiga ou do ócio.
Que a nossa mente possa ser renovada através da verdade de Deus para o desempenho das nossas ocupação trazendo de volta um senso de realização, importância, gratidão e alegria no exercício dos nossos afazeres, confiando no cuidado de Deus em suprir todas as nossas necessidades a medida da nossa fé Nele como provedor e da nossa diligência em cumprir o nosso chamado.
Como bem diz a exortação do Mestre sobre como a nossa luz deveria brilhar diante do mundo

"Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus". Mateus 5:16

É pela qualidade do nosso trabalho (aqui descrito como boas obras) que a nossa luz brilhará e abençoará os homens de modo que eles glorifiquem a Deus. Assim, percebemos que todo trabalho bem feito redunda em glória a Deus.


Bibliografia:
- Santos no Mundo – Editora Fiel
- Panorama do pensamento cristão - CPAD
- Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.


Nota: Primeiro de Maio
O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época. Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia. Em memória dos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.


Dica: Vamos oferecer trabalho para as Crianças!
Se aprende a trabalhar ... trabalhando!! (e desde criança)
As crianças de hoje estão entediadas de não fazerem nada significativo.


Sugestões:
1. https://maegazine.com/2015/11/12/as-tarefas-domesticas-da-miudagem-com-pdf/
2. https://www.fazfacil.com.br/manutencao/envolvendo-familia-limpeza-2/
3. http://amarelinha.co.uk/2012/04/tarefas-domesticas-apropriadas-para-as-criancas/
4. https://www.facebook.com/BaladaeViola/videos/433481757422153/

Aborto Masculino?

Quando ampliamos esta questão para além do ato em si, podemos perceber que o aborto é uma consequência de um estilo de vida imoral (sem regras) e sem responsabilidade adotado pela cultura humanista do nosso tempo. Numa visão cristã de mundo, o prazer sexual é pra ser desfrutado numa relação de aliança e compromisso sério entre um homem e uma mulher, justamente, por ser o principal fundamento para a segurança e proteção dos futuros filhos.

A escolha por interromper uma gravidez geralmente é um atalho, uma fuga, uma tentativa de conter ou maquiar um erro anterior, levando a outros abismos mais perigosos ainda. Como diz o salmista que “um abismo leva a outro abismo”. A concepção não pode ser interrompida, pois o bebê é uma outra vida, outra pessoa em sua fase inicial. Ele não é parte do corpo da mãe, mas um novo ser com direito inalienável a vida em todas as suas fases. A hora de evitar o bebê deveria ser bem antes e não desta forma cruel e sanguinolenta.  (...)

Não entre por este caminho e evite este atalho. Não brinque com aquilo que é sério, pois as consequências são muito graves. Quando Deus estabeleceu critérios elevados em torno do relacionamento entre um homem e uma mulher, certamente Ele pensava nos graves desdobramentos de uma irresponsabilidade. Os traumas emocionais e físicos deste atalho irresponsável de ambos (pai e mãe) podem ser irreparáveis e se estenderem por toda a vida. O peso de culpa é torturante. Certamente Deus pedirá conta aqueles (homem e mulher, pais e mãe) que deveriam ser os primeiros responsáveis pela proteção desta nova vida, desta nova pessoa em seus primeiros dias de vida.

Seria, então, o aborto, somente uma questão feminina? Leiamos o relato em João 8:1-11 e vejamos como Jesus tratou a questão em pauta neste caso e daí, tiremos algumas conclusões para o caso da responsabilidade masculina em relação ao aborto.

"Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras. E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. 
De repente, os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério, e, pondo-a no meio, disseram-lhe: - Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.
E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.
Quando ouviram isto, incriminados pela consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.
E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: - Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
E ela disse: - Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais".  (João 8:1-11)

Onde estava o homem desta relação ilícita? Fugiu? Foi absorvido pela cultura dominante?
Qual a culpa dos homens em relação ao aborto? Onde começa o aborto masculino?

Começa quando um homem de forma irresponsável brinca com aquilo que é sério. Quando abandona a sua parceira em um momento decisivo, quando mais ela precisava de apoio emocional, geralmente estes homens se escondem e até zombam da situação. Quando entregam totalmente no colo da mulher o peso emocional e financeiro da responsabilidade de trazer uma criança ao mundo. Estes homens chegam a ser cruéis!

Temos certeza que muitas destas mortes seriam poupadas por homens que fossem capazes de assumir juntos o ônus de sua frivolidade num relacionamento casual ou descuidado. Certamente muitas destas mulheres e crianças jamais adentrariam pelos fossos da clandestinidade (ou não) das clínicas especializadas em decepar bebês e seriam livres dos vales sombrios da culpa.

Voltando ao texto, o mais interessante na narrativa sagrada é que este homem não foi inocentado. Ele é tão pecador quanto ela e o mestre revelou a hipocrisia dos seus acusadores. Existe consequência para todas as nossas escolhas e certamente Deus não deixará impune estes homens que abandonaram a paternidade e deixaram suas mulheres (amadas ou não) entregues a sorte e seus filhos crianças entregues a morte. Chega da hipocrisia de apontar o dedo às mulheres como se não existisse nenhuma responsabilidade masculina na questão do aborto. Aborto é sim uma questão de responsabilidade masculina, antes de mesmo de ser um problema considerado estritamente feminino.

Excerto da "Lição 9: Desprezo pela vida: Aborto e Suicídio" da Coleção Aprender a Palavra - Ensino Religioso para 9º ano Ensino Fundamental.
Veja mais em: Aprender a Palavra vol. 9 (ISBN 978-85-7668-724-5)




Edificai


Edificai
mas não para um dia
usai paciente e sábia engenharia
estruturação não fugidia
a fim de que nos anos futuros
os filhos dos teus filhos já maduros
o edifício contemplem e digam
com orgulho, com honra e com amor
pedras que nossos pais assentaram
edifício que edificaram
colunas do Senhor

John Dresch

Mãe Coruja: os dois lados da "corujice" materna

Por Daniella Cartaxo 

Já ouviu esta expressão? Alguém já lhe atribuiu este título?
Que sentimento é este? Como administrá-lo com equilíbrio? Será que ele é de todo saudável?

Toda mãe tem um pouco disto, claro. Basta que nos olhemos no espelho! Então, está na hora de descobrirmos mais sobre a 'corujice' materna. Comecemos descobrindo a sua origem e de onde surgiu esta metáfora. Vejamos qual seria o motivo desta associação das mães com as aves corujas:

A Coruja e a Águia
(Fábula de Esopo - Fabulista grego do século V a.C.)

A coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.
-Basta de guerra - disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
-Perfeitamente - respondeu a águia. - Também eu não quero outra coisa.
-Neste caso combinemos isso: de ora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
- Muito bem. Mas como vou distinguir os teus filhotes?
- Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra ave. Já sabes, são os meus.
- Está feito! - concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três mostrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
- Horríveis bichos! - disse ela. Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi ajustar contas com a rainha das aves.
- Que? - disse esta, admirada. Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos? Pois, olha, não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste...

Moral da história: Quem o feio ama, bonito lhe parece.



É certo que toda mãe carrega um certo grau de corujice. Olhe para você! Quantas vezes você já não se pegou fazendo um corujice? Amor abnegado, amor sacrificial. Cuidado e proteção, e um forte sentimento de exclusividade em relação aos seus filhos. Tudo isto até certo ponto é normal e uma bela expressão do sentimento materno. Podemos ter muitos exemplos disto.

Mas, existe o lado perigoso da corujice. Na bíblia encontramos um relato disto. Nos capítulos 18 e 19 de Mateus, Jesus já vinha ensinando acerca da verdadeira grandeza. Em cada trecho destes capítulos o recado parece ser um só: grandeza, fama, nome e dinheiro, nada disto tem valor para Jesus, nada disto o impressiona. Em um momento Jesus ainda diz claramente: Os últimos serão os primeiros e os que desejam ser os primeiros serão os últimos. Mal terminou Jesus de falar, veja o que aconteceu. Apareceu Salomé, a Senhora Zebedeu, acompanhada de seus dois filhos, Tiago e João. Ajoelhando-se diante do filho de Deus, pediu um favor muito ‘singelo’:- Senhor, manda que no teu reino, estes meus dois filhos, se assentem um a tua direita e outro a tua esquerda. (Mt 20:21)

É natural e até bem materno e humano sentimentos dirigidos a preocupações com o futuro, com posição ou grandeza que nutrem as mães para com os filhos. Talvez não seja lá muito natural uma mãe, depois de um sermão sobre isto, tenha tido a ‘coragem’ de fazer um pedido desses a Jesus. Mas foi por amor aos filhos! Pode dizer alguém. Mas, ainda assim, foi um erro.

Vejamos alguns destes erros, que podemos até dizer que são ‘erros de amor’ de mãe, ou melhor, erros de corujices e mimos exagerados que mais atrapalham o crescimento saudável do que fortalecem os filhos para um caráter virtuoso.

1. Mãe coruja é sempre tentada a dar uma educação permissiva e tolerante as suas crias. Querem livrá-los de qualquer dificuldade e impedimento. Elas são mães ‘super’e até hipersolícitas e deixam as crianças fazerem o que tiverem vontade de fazer. Toleram e relevam os seus erros e colocam-nas sempre em primeiro lugar em toda situação. Não lhes estabelecem limites para as suas ações. São gestos de afeto, mas inadequados e com excessos de mimos.
Muitas por passarem boa parte do dia ausentes, na volta para casa querem agradar as crianças a todo custo e não põe limites tão necessários a uma educação saudável. Outras tiveram uma infância dura e sofrida e não querem permitir que aconteça o mesmo aos seus filhos.
Aqui deve-se observar o que se pode relevar e o que é inegociável. Tudo que vai de encontro a lei moral de Deus será inegociável.

2. Quando a corujice encobre(enfraquece) a autoridade que precisa ter. Elas dão ao filho o poder total para fazerem o que quiserem. Quando a mãe que ser a amigona do filho e levar a família sem referencial de autoridade.  A corujice é tanta que não possibilita o filho reconhecer a autoridade que está sobre a mãe. Ele acaba sempre vencendo e conseguindo o que quer com esta mãe ‘quase bobona’. Dependendo da idade os filhos vão ficando mestres em descobrir o que a desestabiliza e o que a faz ceder. (choro, show, bira, escândalo, etc).
As crianças vão crescendo sem respeitar o que os adultos determinam. Não existem limites para as suas vontades e não lhes são impostas as responsabilidades por seus atos.


3. São mães que não toleram os filhos passar qualquer frustração. Não consegue ver o filhotinho passa uma vontade sequer, isto é, querer algo e não o tê-lo de imediato. Estes filhos serão consumistas. Eles têm de aprender a amar as pessoas e usar as coisas.

4. São mães que acham que é mais importante o alívio do sofrimento do que a resolução do problema. No que elas mais se empenham é em aliviar quaisquer possibilidades de sofrimento dos filhos. Isto será um problema, pois a realidade da vida não funciona assim. A adversidade contribui para o crescimento do caráter.

5. Mães que acham que para o filho a vida consite só em curtir. Toda a responsabilidade cabe aos pais, enquanto aos filhos só cabe receber tudo pronto. Filhos que não sabem o que é gratidão. Acham que tudo é a mais pura obrigação dos pais. Recebem tudo na mãos, ou melhor, na boquinha. Estes crescerão egoístas e cheios de gosto. Imaginam que ‘o mundo estará sempre aos seus pés’.


Será que você se enquadrou em alguma destas corujices nocivas? Será que não estamos correndo o risco de ser tentadas a proceder de alguma destas maneiras inconvenientes como Salomé?
Recordemos alguns destes erros de mãe coruja: Educação permissiva e tolerante, liberdade e poder total para fazer o que quiser, não tolerar frustrações, quando é mais importante aliviar o sofrimento do que resolver o problema e o que vale é se divertir, porque as responsabilidades são dos pais.

Até que ponto tem atingido a nossa corujice? Será que não precisaremos de algum ajuste nesta inclinação natural para que ela não se torne nociva aos nossos filhos?

Pv 29:15 “... a criança entregue a si mesma, virá envergonhar a sua MÃE”. Neste texto de evidente sabedoria, podemos ver claramente o resultado destes erros. Filhos orientados segundo a sua própria vontade serão um vergonha para a mãe. Esta é uma dura realidade para as mães corujas.

Caras mães, sejam mães, isto é, toda mãe tem um pouco de coruja, mas façam isto na medida certa.
Não vamos criar aberrações, vamos criar filhos para glória de Deus. Autogovernados e submissos a Sua vontade e que crescam no temor do Senhor.

O que faz a escola cristã: Transformar ou Formar?

Por Rubens Cartaxo[1]

Estas são palavras muito comuns no contexto educacional. A primeira é sempre muito almejada como o propósito final para a educação, pelo menos como é geralmente prescrito na maioria dos documentos de planejamento de ensino dos sistemas educacionais e das escolas. Cabe a pergunta: Transformar o quê? Qual a forma que se deseja chegar? De antemão, já podemos perceber que, com base no paradigma atual, fica muito difícil se estabelecer uma resposta segura para estas perguntas, pois, nesta base atual, não temos referenciais claros e muito menos uma verdade a ser buscada.
Mas, deixando estas considerações ideológicas de lado, percebemos que ambos os verbos carregam a palavra ‘formar’. O que estamos formando? ou enformando? (no sentido de dar forma, assim como se coloca a massa de um bolo ainda líquida em uma fôrma[2] para assar e quando assado, este toma forma da vasilha).
Dizemos que a escola forma cidadãos. Falamos que vamos a uma ‘formatura’ e até dizemos que vamos nos ‘formar’ em alguma profissão no final de um curso. Qual a ‘fôrma’ foi usada no neste processo de formação(no sentido de currículo)? Ou ainda, que forma estamos assumindo (estamos ficando parecidos com o quê)? No que estamos nos transformando?
Para ampliarmos nossa reflexão, vamos definir algumas destas palavras envolvidas e iluminá-las com algumas porções da Palavra de modo a construirmos uma ideia guia capaz de nos conduzir melhor pela busca de uma autêntica transformação ao longo do processo educacional. Afinal, precisamos verificar de perto em qual destes dois processos a escola cristã deverá estar mais comprometida, se em apenas formar ou se é capaz de fato transformar.

Forma: lat. forma,ae 'aparência, semelhança, imagem, fôrma etc.' configuração, feição, feitio, figura, formato; ver tb. sinonímia de aspecto. configuração física característica dos seres e das coisas, como decorrência da estruturação das suas partes; formato, feitio. 3 a aparência física de um ser ou de uma coisa
Fôrma: peça oca em que se põe uma substância fluida que, ao endurecer, adquire o formato dessa peça; molde; recipiente côncavo que se usa para dar forma a preparações culinárias. Exs.: f. de bolo; f. de pudim, f. de queijo. 3 molde de madeira semelhante ao pé, usado na fabricação de calçados.  (HOUAISS, 2009)
Transformação: lat. transformatìo,ónis 'transformação, metamorfose'. ato ou efeito de transformar(-se).
Transformar: 1. Para mudar a forma de; mudar a forma ou aparência; metamorfosear; como uma lagarta transformada em uma borboleta.
2. Para mudar de uma substância para outra; para transmutar. Os alquimistas procuraram transformar o chumbo em ouro.
3. Na teologia, mudar a disposição natural e o temperamento do homem de um estado de inimizade para com Deus e sua lei, na imagem de Deus, ou em uma disposição e temperamento conforme(sujeito) à vontade de Deus. Seja transformado pela renovação de sua mente. Romanos 12: 2.  (WEBSTER, 1828)

“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”. (Romanos 12:2)
“Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor”. (2 Coríntios 3:18)
“(...) até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo. O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”. (Efésios 4:13-15)
“Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”. (Colossenses 2:8)

Podemos perceber que transformar aponta para uma força localizada no interior e que de dentro para fora gera a sua aparência exterior ou neste contexto, a sua nova forma. Ao contrário, a palavra conformar denota uma ação mais passiva de onde uma força externa é que determina esta formatação.

Aplicando estas duas ideias ao contexto educacional, percebemos que uma proposta transformadora precisa começar com o coração. Precisa acontecer mudanças no interior que gere uma força de dentro para fora capaz de forçar e deslocar as estruturas já postas. Numa perspectiva cristã é o que chamamos de renovação de mente. A maneira de pensar é renovada pelo alinhamento do pensar pela revelação da Palavra e da ação do Espírito no coração do homem.

Formar(ou enformar) tem a conotação de uma pressão exercida de fora para dentro. Uma maneira de pensar e entender a vida da sociedade é que faz esta pressão e forma(ou modela) a mentalidade dos seus futuros cidadãos. Não só a escola, mas também a mídia, as diversas instituições, entre elas também a família, contribuem para esta somatória de forças externas que resultam nesta formação (daquilo que é aparente ou manifesto).

Nesta perspectiva, a educação cristã é alicerçada num processo que chamamos de transformação. Para sairmos de um lugar e chegarmos a outro faz-se necessário o exercício de uma força. Para deixarmos uma forma e assumirmos outra, igualmente faz-se necessária a atuação de forças. Duas questões nos são apresentadas para compreendermos melhor este processo: de onde mobilizaremos esta força e em qual sentido ele atuará. A resposta a estas duas perguntas mostrará a diferença entre ‘formação’ e ‘transformação’.

O primeiro passo é entendermos que o ser humano precisa ser moldado. Ele não pode ser entregue a si mesmo, pois se deixado sem cuidados, logo se transformará em um ser obtuso e rude. A inclinação natural do coração humano é má. A força para esta modelagem não pode ser aplicada de fora para dentro, pois não seria eficaz em formar um homem completo. Poderá, no máximo, oferecer uma aparência agradável, uma pessoa educada e capacitada para o exercício de uma função, mas no uso se mostrará fraca no caráter e na sua força interior para a virtude.

Uma transformação de fato precisa vir do interior, pois ela não se baseia nos valores reinantes do presente século, pois o oxigênio que a mantêm (ou deveria manter) viva vem do Reino de Deus e está para além de qualquer que seja o sistema econômico, político e de governo.
Jehle afirma que “a prioridade da nossa transformação é o nosso ser mais íntimo, o espírito, e então para fora, por meio do corpo. É no nosso espírito onde tudo começa” (JEHLE, 2015. Pág. 135).

A educação cristã é orientada ao interior, a mudar o coração que é a sede do espírito/alma humano. Com a mente transformada, a maneira de pensar é transformada e tem-se então, atitudes transformadoras e ações de transformação e não de conformação. É como se colocássemos a cabeça para fora de um ambiente poluído e respirássemos um ar novo e puro que nos traz vida.
Somente esta força interior é capaz de gerar possibilidades de mudanças reais e experimentarmos transformação na direção do mais elevado e mais virtuoso, que abençoa e dignifica em mais alto grau a ‘humanidade’ do homem. Do contrário, de modo passivo e sem mudanças no interior (no coração) o que nos resta é esperar que o meio (a cultura local, a mídia, os costumes, a condição econômica e social, a religião, etc) modele a forma de pensar e reproduza com esta fôrma externa muitos outros indivíduos réplicas fiéis, sem nenhuma possibilidade de mudança considerável, apenas manutenção ou degradação do estado atual para pior.

A abordagem educacional por princípios é uma abordagem reflexiva e que busca prioritariamente orientar o aprendizado sempre iniciando pela reflexão da causa para o efeito, raciocinando a partir de princípios, de modo a permitir a renovação da mente para compreensão, seja de conceitos, fatos, leis, sistemas, arranjos e processos de modo a aplica-los e (re)significa-los a medida em que são aplicados ao contexto trazendo compreensão, competências, soluções e realizações significativas e transformadoras da realidade que, geralmente tende a degeneração pelos efeitos da queda.

Assim, temos uma recomendação muito clara e que responde muito bem as indagações iniciais: formar ou transformar? O que vamos transformar? Como se dará uma transformação autêntica?
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2 (NVI)
E também temos um referencial bem objetivo a ser alcançado com a transformação, “a boa, perfeita e agradável vontade de Deus”, que é sermos segundo a imagem do Seu filho, que poderá ser experimentada mediante este processo de transformação pela renovação da mente.
“A quem anunciamos, admoestando a todo o homem, e ensinando a todo o homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo o homem perfeito em Jesus Cristo” e ainda: “Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência”. (Cl 1:28 / 2:3)
Somente com a ação do Espírito Santo numa mente restaurada pode ser capaz de suplantar o status quo e fazê-la pensar e agir para além do paradigma proposto, esta ‘linha de montagem’ já pré-determinada do presente século, e de outros falsos mundos que ainda surgirão. Somente uma mente renovada, oxigenada pelo Espírito Santo e vivificada através da comunhão com o Pai de todo o conhecimento e sabedoria é capaz de transformar as estruturas de impiedade pré-estabelecidas nos dias atuais. Cremos nisto!!


JEHLE, Paul. Ensino e Aprendizagem: uma abordagem filosófica cristã. Belo Horizonte: Aecep, 2015.
HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: Editora Objetiva, 2009. (versão digital)
WEBSTER, Noah. Dictionary. Americal Dictionary of the English Language. Webster's Dictionary 1828 - Online Edition. Acesso em 22/01/2018. http://webstersdictionary1828.com/




[1] Rubens Cartaxo é pedagogo e fundou e dirigiu, ao lado de sua esposa, uma escola cristã baseada na Abordagem Educacional por Princípios em Parnamirim (RN), por 21 anos. Hoje ele atua desenvolvendo currículos e aprimorando aplicações metodológicas que garantam a aprendizagem, desenvolva um caráter virtuoso e cultive o ‘temor do Senhor’ na próxima geração. (www.editoraimagodei.com)
[2] O novo Acordo Ortográfico estabeleceu que é permitido usar, opcionalmente, o acento diferencial no substantivo “fôrma” (uma ‘fôrma’ de pão, de bolo), para diferenciá-lo do substantivo ‘forma’ (em forma de dizer, forma de pensar ou fora de forma, bela forma, etc). Assim, pode-se dizer, por exemplo: “Comprei uma fôrma de bolo lindinha, com forma de estrela.” Dicionário e Gramática.com - Acesso em 20/01/2018. <https://dicionarioegramatica.com.br/tag/forma-ou-forma/>

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