Mais do que nunca vejo importância do trabalho do educador cristão por princípios. O nosso trabalho interfere na maneira de pensar de um povo. Deus deseja que não sejamos levados pelos ventos da conveniência, do engano, do sugestivismo e da doutrinação falsa. Como resolver esta questão de modo seguro? Ensinando uma nação a tomar decisões com base em Princípios. Isto traz discernimento e livra do erro e deve ser praticado desde criança. E as igrejas? Aqui temos um grave problema pela frente. A maioria do ensino que temos visto nos últimos anos resume-se apenas em falar do plano de salvação e ganhar almas para Cristo. Sim, isto é importante, mas não é tudo. O nosso Senhor também espera por aqueles que continuem vivendo e ensinando “tudo o que vos tenho mandado” (Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado Mt. 28:20). Precisamos ganhar as mentes para Cristo e conquistarmos também o “amor a Deus com todo o entendimento”. (Mc. 12:30)
Resultado de tudo isto, uma igreja superficial e incapaz de discernir os perigos à frente. Não consegue pensar e tomar decisões fundamentadas em princípios básicos de uma cosmovisão cristã. Podemos ver isto claramente nestes últimos acontecimentos no nosso país. Uma igreja que toma decisões baseadas em suas conveniências, em observações superficiais, em conjunturas econômicas e sociais, sem ser capaz de perceber o cerne do problema e a raiz do mal contidas nas ideias. Enquanto cantam nos seus cultos “coroamos a ti oh Rei Jesus”, votam em candidatos que ultrajam este mesmo Rei. Tamanha incoerência. Pena que isto leva todo o corpo de Cristo a sofrer o dano destas escolhas e depois, serão ainda estes que irão reclamar com o Senhor de perseguição religiosa. Cristãos que ainda acham que é normal os fins justificarem os meios. Misericórdia! Nenhum bem pode ser aceito ou explicado quando por meios obscuros e ilícitos. Isto é injustificável.
Voltando a educação cristã e o ministério escolar cristão, somente um modelo educacional reflexivo, fundamentado em princípios e forte em relacionamento e discipulado poderá produzir este fruto tão necessário para os dias de hoje. Neste contexto de confusão de ideias, de superficialidade, de saturação de informação, de imediatismo, amoral, anticristão e relativista somente uma profunda habilidade de pensar por princípios poderá trazer clareza de rumo e decisões acertadas. É como meu marido me disse que se usa na linguagem da aviação: “temos que ser pilotos homologados para voo por instrumentos”(IFR - Instrument Flight Rules). Voar não apenas com base no visual, mas fundamentado em um conjunto de princípios que lhe assegura seguir em frente mesmo sem que se veja o referencial do horizonte.
Assim, mais do que nunca, eu e minha família prosseguiremos neste chamado de ganhar as mentes para Cristo. Ah se isto tivesse sido feito pela geração anterior! Quanta desgraça já teria sido evitada. É apenas um copo d’água no oceano, mas que fique registrada minha insatisfação pela situação que ainda reina no corpo de Cristo, um corpo ainda acéfalo e incapaz de pensar com a mente do seu cabeça – Cristo. Avante educadores cristãos, ainda tem muito trabalho a ser feito.
Sugestão de vídeos:
Pouso por instrumentos em Queenstown, Nova Zelândia.
Ver link: http://youtu.be/7mxmFCw-Dig
Música "Marcharemos": http://youtu.be/0Awg2knrbUY
Por Daniella Cartaxo
As duas grandes vertentes que norteiam a maneira como entendemos a educação são basicamente a greco-romana e a judaico-cristã. Notadamente, a academia brasileira despreza esta segunda, apesar de toda a sua contribuição e valor já demonstrado ao longo da história da humanidade. Neste espaço, nos propomos a difundir este 'novo olhar' para a educação a partir de uma visão clássica, que considera a realidade total como um mundo criado por Deus, adoecido pelo pecado, mas, esperançoso na redenção.
Um desafio ao magistério cristão
O exercício do magistério não tem sido tarefa fácil, muito mais ainda
quando associamos a esta atividade um senso de propósito e chamado de
Deus para a redenção da educação e encaramos isto como nosso chamado
ministerial. A vocação para o magistério não é tarefa ordinária. Ela é
honrosa e extremamente estratégica para os interesses do Reino. Daí,
acredito ser muito pertinente uma reflexão sobre o nosso chamado ao
ministério de educação cristã, por ocasião da passagem deste próximo Dia
do Professor.
Nos famosos livros de C. S. Forest1, escritor inglês que ficou conhecido por seus contos navais da era napoleônica em que protagonizava o Capitão Hornblower. Era sempre notória a bravura e simplicidade daquele capitão. Quando o seu navio saia para uma missão, ele recebia as ordens dos senhores do Almirantado Inglês numa bolsa oleada e selada, na qual tinha também um peso, de modo que ficasse impermeável e também afundasse caso tivesse que ser jogada as pressas para escapar da mão de um inimigo que invadisse o navio. Depois que o seu navio levantava ferros e saía majestosamente do porto, o capitão Hornblower entregava o seu comando para o seu primeiro-tenente e descia à cabina sozinho. Este era um momento de forte apreensão. Seu primeiro ato oficial era abrir e ler as ordens seladas, orientando-o a tomar comando do navio e realizar certas responsabilidades e objetivos específicos dentro das próximas semanas e meses prescritos para a missão. Na noite daquele mesmo dia, ele convidaria todos os oficiais para jantar com ele na sua cabina. Depois da refeição ser tirada da mesa, ele explicaria os itens essenciais da missão à frente e daria as ordens de acordo a cada um deles. Finalmente, segurando taças do melhor vinho do Hornblower, os oficiais congregados levantariam como um só homem as suas taças e beberiam à saúde do rei e da sua nação, e começavam assim a viagem para encontrar o seu destino.
O capitão Hornblower era um homem que sabia muito bem o que significava um chamado e uma missão. Ele era homem com autoridade e sob-autoridade. Aquelas ordens recebidas o enviariam para longe do seu lar e da sua família querida por longos e cansativos meses. Eram ordens que poderiam lhe custar dores, mutilação, prisão e até morte. Mas, não era para isto que fora treinado? Não era para isso que fora feito capitão? A nação estava em guerra e o que deve fazer um soldado a não ser entrar em combate? Com toda a certeza este não era o lugar que mais ele desejava estar naquele momento, mas sabia que era o que deveria fazer. Não era o lugar mais conveniente e mais cômodo, mas era o lugar que um capitão deveria estar e o seu senso de dever e responsabilidade o impulsionava a fazer cumprir a missão determinada sem pestanejar. Não estava ali em alto mar os olhos dos seus superiores, o que poderia resolver não fazer o que fora determinado, mas a sua elevada consciência para com a sua vocação e seu comissionamento o levavam a cumprir a sua missão.
Vivemos em guerra e estes são dias de batalhas intensas. A educação é um território de interesse maior do nosso inimigo. A batalha é intensa pelas mentes das crianças. Temos a missão de levar a verdade de Deus para este lugar e libertar as mentes do engano desesperançoso que o inimigo mantém. Fomos chamados e preparados para isto. E agora, vamos avançar ou recuar? Ficamos com o que é mais cômodo e aparentemente seguro ou aceitamos o desafio e levamos a missão adiante pelo senso do dever e do chamado? De quem você recebeu ordens? Você é alguém sob-autoridade que saberá manter a visão e o rumo ainda que isto lhe custe perdas? Qual é a sua honra?
É hora de requerermos a fibra interior da nossa vida cristã e permanecermos na luta apesar das ofertas aparentemente agradáveis para ficarmos em terra. O que você tem sido desafiado a abrir mão? Vai aceitar o desafio ou fugir como um desertor indigno do reino por falta de coragem.
Ser educador cristão é um desafio que somente será vencido através de uma forte convicção de chamado. Precisamos entender o momento histórico da nossa nação e da situação que ameaça os valores do Reino nos dias atuais. Deus conta com os educadores para lançar as preciosas sementes de esperança para o futuro da nossa nação. Aliste-se nesta guerra e mantenha a sua posição ao lado daqueles que o Senhor, o grande Almirante, convocou para esta missão. Não vacile e não volte atrás. Levante a bandeira da fé cristã e defenda uma filosofia cristã para educação. O evangelho é o poder de Deus para restauração. Não existe outra verdade.
Sente-se a mesa, vamos cear, ouvir novas ordens do capitão, e viva o Rei! Permaneça no navio, a missão precisa de você, o Rei conta com você!
Por Rubens Cartaxo
Veja a seguir algumas definições2 pertinentes:
Chamado: que se chamou; que recebeu convite para participar de algo; convidado, convocado.
Vocação: Ação de chamar; disposição natural e espontânea que orienta uma pessoa no sentido de uma atividade, uma função ou profissão; pendor, propensão, tendência
Desafio: chamamento para peleja, para competição; ato de incitar alguém para que faça algo, geralmente além de suas possibilidades. Ex.: aceitou o desafio, mergulhando de grande altura.; situação ou grande problema a ser vencido ou superado.
Dever: ter dívidas ou obrigações; estar em agradecimento obrigado a devotar-se por alguém; obrigação de natureza moral ou prática;
Textos bíblicos3:
Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza; I Pe 3:17
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Rm 12:2
Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim.Se vós fósseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. Jo 15:18-21
Fortalecei as mãos fracas, e firmai os joelhos trementes. Dizei aos turbados de coração: Sede fortes, não temais; Is 35:3,4a
1. Parágrafo transcrito e adaptado de Guerreiro Gentil – Stu Weber – 1995
2. Dic. de Houaiss
3. Almeida Corrigida e revisada fiel – bibliaonline.com.br
Nos famosos livros de C. S. Forest1, escritor inglês que ficou conhecido por seus contos navais da era napoleônica em que protagonizava o Capitão Hornblower. Era sempre notória a bravura e simplicidade daquele capitão. Quando o seu navio saia para uma missão, ele recebia as ordens dos senhores do Almirantado Inglês numa bolsa oleada e selada, na qual tinha também um peso, de modo que ficasse impermeável e também afundasse caso tivesse que ser jogada as pressas para escapar da mão de um inimigo que invadisse o navio. Depois que o seu navio levantava ferros e saía majestosamente do porto, o capitão Hornblower entregava o seu comando para o seu primeiro-tenente e descia à cabina sozinho. Este era um momento de forte apreensão. Seu primeiro ato oficial era abrir e ler as ordens seladas, orientando-o a tomar comando do navio e realizar certas responsabilidades e objetivos específicos dentro das próximas semanas e meses prescritos para a missão. Na noite daquele mesmo dia, ele convidaria todos os oficiais para jantar com ele na sua cabina. Depois da refeição ser tirada da mesa, ele explicaria os itens essenciais da missão à frente e daria as ordens de acordo a cada um deles. Finalmente, segurando taças do melhor vinho do Hornblower, os oficiais congregados levantariam como um só homem as suas taças e beberiam à saúde do rei e da sua nação, e começavam assim a viagem para encontrar o seu destino.
O capitão Hornblower era um homem que sabia muito bem o que significava um chamado e uma missão. Ele era homem com autoridade e sob-autoridade. Aquelas ordens recebidas o enviariam para longe do seu lar e da sua família querida por longos e cansativos meses. Eram ordens que poderiam lhe custar dores, mutilação, prisão e até morte. Mas, não era para isto que fora treinado? Não era para isso que fora feito capitão? A nação estava em guerra e o que deve fazer um soldado a não ser entrar em combate? Com toda a certeza este não era o lugar que mais ele desejava estar naquele momento, mas sabia que era o que deveria fazer. Não era o lugar mais conveniente e mais cômodo, mas era o lugar que um capitão deveria estar e o seu senso de dever e responsabilidade o impulsionava a fazer cumprir a missão determinada sem pestanejar. Não estava ali em alto mar os olhos dos seus superiores, o que poderia resolver não fazer o que fora determinado, mas a sua elevada consciência para com a sua vocação e seu comissionamento o levavam a cumprir a sua missão.
Vivemos em guerra e estes são dias de batalhas intensas. A educação é um território de interesse maior do nosso inimigo. A batalha é intensa pelas mentes das crianças. Temos a missão de levar a verdade de Deus para este lugar e libertar as mentes do engano desesperançoso que o inimigo mantém. Fomos chamados e preparados para isto. E agora, vamos avançar ou recuar? Ficamos com o que é mais cômodo e aparentemente seguro ou aceitamos o desafio e levamos a missão adiante pelo senso do dever e do chamado? De quem você recebeu ordens? Você é alguém sob-autoridade que saberá manter a visão e o rumo ainda que isto lhe custe perdas? Qual é a sua honra?
É hora de requerermos a fibra interior da nossa vida cristã e permanecermos na luta apesar das ofertas aparentemente agradáveis para ficarmos em terra. O que você tem sido desafiado a abrir mão? Vai aceitar o desafio ou fugir como um desertor indigno do reino por falta de coragem.
Ser educador cristão é um desafio que somente será vencido através de uma forte convicção de chamado. Precisamos entender o momento histórico da nossa nação e da situação que ameaça os valores do Reino nos dias atuais. Deus conta com os educadores para lançar as preciosas sementes de esperança para o futuro da nossa nação. Aliste-se nesta guerra e mantenha a sua posição ao lado daqueles que o Senhor, o grande Almirante, convocou para esta missão. Não vacile e não volte atrás. Levante a bandeira da fé cristã e defenda uma filosofia cristã para educação. O evangelho é o poder de Deus para restauração. Não existe outra verdade.
Sente-se a mesa, vamos cear, ouvir novas ordens do capitão, e viva o Rei! Permaneça no navio, a missão precisa de você, o Rei conta com você!
Por Rubens Cartaxo
Veja a seguir algumas definições2 pertinentes:
Chamado: que se chamou; que recebeu convite para participar de algo; convidado, convocado.
Vocação: Ação de chamar; disposição natural e espontânea que orienta uma pessoa no sentido de uma atividade, uma função ou profissão; pendor, propensão, tendência
Desafio: chamamento para peleja, para competição; ato de incitar alguém para que faça algo, geralmente além de suas possibilidades. Ex.: aceitou o desafio, mergulhando de grande altura.; situação ou grande problema a ser vencido ou superado.
Dever: ter dívidas ou obrigações; estar em agradecimento obrigado a devotar-se por alguém; obrigação de natureza moral ou prática;
Textos bíblicos3:
Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza; I Pe 3:17
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Rm 12:2
Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim.Se vós fósseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. Jo 15:18-21
Fortalecei as mãos fracas, e firmai os joelhos trementes. Dizei aos turbados de coração: Sede fortes, não temais; Is 35:3,4a
1. Parágrafo transcrito e adaptado de Guerreiro Gentil – Stu Weber – 1995
2. Dic. de Houaiss
3. Almeida Corrigida e revisada fiel – bibliaonline.com.br
Recompensas do professor? Onde estará?
Alguns entram em oficinas, outros em obras, outros ainda em clínicas e outros ainda em fazendas e orquestras. Nós, porém, entramos na mais especializada das oficinas, na maior obra em construção, na clínica mais refinada, na melhor das plantações e no melhor conservatório, pois lidamos com a máquina mais complexa, a construção mais singela, com a doença mais grave e com a plantinha mais tenra e com os dissonantes sons do coração.
Somos professores, especialistas em gente, caçadores de vocações, feitores do futuro, agentes de redenção e transformação. Tocamos o amanhã, o interno e eterno, os afetos e o intelecto. Modelamos corações e construímos, ao modelo de nosso Mestre, vidas!
Que nobreza de ofício não tem este? Quem não ousaria reconhecê-lo? Mas, nem sempre é isto o que vemos, nem ao menos um aplauso temos, porém, veja o que diz o maior dos professores ...
"Guardai-vos de fazer conhecido o vosso sacrifício diante dos homens, para serdes reconhecidos por eles; aliás, se assim procederes, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus".
Não será melhor permanecer assim mesmo? Não será melhor o reconhecimento de lá do que o de cá? Pois Ele mesmo continua dizendo ...
"Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão". Mateus 6:1-2 (sentido adaptado)
Assim, melhor previdência não há. Quero mais esperar enquanto destes pequenos vou cuidar com zelosa disposição, pois no Senhor o nosso trabalho não será em vão.
Rubens Cartaxo
Nota: escrevi esta reflexão em meu diário, envolvido no sentimento que tive ao retornar do meu primeiro dia de estágio em uma escola pública. O misto de sentimentos era muito grande, pois minha mente queria me convencer de que o desafio é muito grande. Valeria a pena insistir nisto? Será que seriam um dia lembrados estes quase invisíveis profissionais que lutam com esta 'massa viva' todos os dias tentando transformá-la? Escrevi isto como um grito da alma para que os meus ouvidos da razão pudessem ouvir. E, mais uma vez segui em frente.
Imagem: http://sobmalhete.files.wordpress.com/2013/08/ceramista.jpeg
Somos professores, especialistas em gente, caçadores de vocações, feitores do futuro, agentes de redenção e transformação. Tocamos o amanhã, o interno e eterno, os afetos e o intelecto. Modelamos corações e construímos, ao modelo de nosso Mestre, vidas!
Que nobreza de ofício não tem este? Quem não ousaria reconhecê-lo? Mas, nem sempre é isto o que vemos, nem ao menos um aplauso temos, porém, veja o que diz o maior dos professores ...
"Guardai-vos de fazer conhecido o vosso sacrifício diante dos homens, para serdes reconhecidos por eles; aliás, se assim procederes, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus".
Não será melhor permanecer assim mesmo? Não será melhor o reconhecimento de lá do que o de cá? Pois Ele mesmo continua dizendo ...
"Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão". Mateus 6:1-2 (sentido adaptado)
Assim, melhor previdência não há. Quero mais esperar enquanto destes pequenos vou cuidar com zelosa disposição, pois no Senhor o nosso trabalho não será em vão.
Rubens Cartaxo
Nota: escrevi esta reflexão em meu diário, envolvido no sentimento que tive ao retornar do meu primeiro dia de estágio em uma escola pública. O misto de sentimentos era muito grande, pois minha mente queria me convencer de que o desafio é muito grande. Valeria a pena insistir nisto? Será que seriam um dia lembrados estes quase invisíveis profissionais que lutam com esta 'massa viva' todos os dias tentando transformá-la? Escrevi isto como um grito da alma para que os meus ouvidos da razão pudessem ouvir. E, mais uma vez segui em frente.
Imagem: http://sobmalhete.files.wordpress.com/2013/08/ceramista.jpeg
O poder transformador de uma educação escolar cristã
Esta é uma reflexão para servir de alerta acerca do papel estratégico da educação na formação de uma nação. A educação em uma nação não é somente a sua estrutura escolar com seus métodos, currículos, instalações e equipamentos, é antes de tudo o coração e o caráter do seu povo, enfim, é o espírito de uma nação que é construído neste processo. Se conhecermos como um povo educa as suas crianças, saberemos muito acerca desta nação. A educação formará o caráter da nação. (Jz 2:7-15).
“E foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e outra geração após ela se levantou, que não conhecia ao Senhor, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel.” Jz 2:10
A educação requer um entendimento do ser humano como um todo, um ser integral e que necessita de desenvolvimento pleno.
A verdadeira educação deve apontar para a eternidade e contribuir para o processo redentivo do homem. A educação cristã deve preparar os caminhos para a chegada do Reino de Deus elevando o nome de Deus no meio da cultura. (Is. 62)
“Passai, passai pelas portas; preparai o caminho ao povo; aplainai, aplainai a estrada, limpai-a das pedras; arvorai a bandeira aos povos. Is. 62:10
O que Deus espera não é “megas” escolas cristãs, o que ele deseja é que sejamos fiéis referenciais da sua vontade expressa em vida para magnificar a sua glória diante dos homens. A escola cristã necessita ser uma referência, um farol, a luz e o sal para a educação onde quer que ela esteja. Somos o braço da igreja para trazer a glória de Deus para a cultura.
O educador cristão além de responder o chamado evangelístico, ele deve ter claro a sua responsabilidade com o chamado cultural de fazer todas as coisas convergirem para Cristo. Isto não significa de maneira alguma que venhamos fazer das nossas aulas mini-cultos ou escolas bíblicas, mas um compromisso de dedicação e busca pelas verdades de Deus expressas na própria Criação e manifestadas através do conhecimento acadêmico acumulado.
“Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.” Rm 1:19-25
É uma grande estratégia para transformação de uma nação a educação de suas crianças com base em princípios gerais estabelecidos pelo próprio Deus e identificados através no domínio das suas obras e na correta interpretação da sua Palavra. A transformação começa quando removemos os valores e crenças resultantes de uma cultura pagã e passamos a afirmar e viver novos valores oxigenados pela palavra viva de Deus. Quando transformamos a maneira de pensar, transformamos e redimimos a cultura para Deus. A educação escolar cristã é muito eficaz nesta tarefa.
Como a cultura é afetada pela educação
Podemos dizer que a cultura é o nosso segundo meio ambiente. O mundo natural onde vivemos, nos foi entregue acabado depois de avaliado como uma obra muito boa. (Gn 1:31) Como parte da sua função, o homem deveria administrar toda a Criação e interagir com ela construindo toda a estrutura de sobrevivência e domínio sobre a terra. A cultura surge como um produto da criatividade e inteligência dada por Deus para o homem dominar sobre a Terra. Toda esta construção deveria ser estabelecida com base nos princípios e fundamentos estabelecidos por Ele. Assim, podemos entender a cultura como fruto de um relacionamento do homem com o Criador e resultado de suas experiências e compromisso com Ele.
O mandato cultural de Deus é de que o homem seja frutífero e se multiplique enchendo a terra e sujeitando-a de acordo com Seus propósitos e para Sua glória. O Velho Testamento repetidamente indica que o sucesso da comunidade Hebraica e a continuidade de sua cultura dependiam do conhecimento do Deus vivo e da obediência à Sua vontade revelada. O mandato de Israel era de educação e construção cultural! A grande comissão de Jesus a seus seguidores –“Ide e fazei discípulos de todas as nações ensinando-os a guardar tudo que vos tenho mandado” – é também um mandado cultural e educacional.
Educação é uma atividade religiosa, cuja função é instruir e treinar a próxima geração nos valores e princípios de uma cultura. O fundamento de todo sistema educacional (quer cristão ou secular) tem suas raízes na religião, e o currículo ensinado expressa os padrões religiosos e as expectativas culturais de tal sistema. A educação nunca é neutra com relação ao caráter que forma ou influência que exerce na cultura, ambos os quais determinam a saúde de uma nação. Ensino e aprendizado – o relacionamento ‘coração a coração’ e ‘mente a mente’ entre professor e aluno – toca a eternidade! A influência, quer positiva ou negativa, que um professor tem de afetar a cultura e a saúde de famílias e nações é assombrosa e toca múltiplas gerações futuras.
A cultura é um subproduto do sistema educacional de uma nação, a transmissão das crenças, valores, moral e habilidades de uma geração para a próxima. O modo pelo qual uma geração instrui e treina a próxima determina a filosofia de governo (a que Deus estamos servindo?) e o bem estar (espiritual, produtividade e paz) dos cidadãos futuros.
“A justiça exalta nações, mas o pecado é a vergonha do povo.” Pv 4:24
O valor que uma nação coloca na educação em justiça determina seu lugar na história. A educação em justiça está enraizada nos princípios da Palavra viva de Deus. Ensinar crianças a como pensar, raciocinar e aplicar a Palavra de Deus à tomada de decisões e soluções de problemas afetará todas as esferas de governos ordenadas por Deus (indivíduos, família, igreja, e governo civil) e todas as instituições da sociedade.
Como exemplo, podemos analisar o fim da educação nos dias de hoje. Quando se pergunta: - por que se estuda? Logo se responde:- para ser alguém na vida, se ter um bom emprego e ter o sustento garantido. Outros ainda respondem simplesmente: - para ser aprovado no vestibular.
Esta é uma perspectiva para a educação puramente reducionista e mundana e demonstra uma verdadeira dependência do dinheiro. Na verdade, o fim da educação deveria ser cumprirmos o nosso chamado em obediência à ordem dada por Deus de tomarmos domínio da Terra. Deveria ser a busca pela nossa vocação natural em cima dos dons, talentos, habilidades e oportunidades que temos e da nossa realização em servir o próximo desta maneira. Somente estaremos plenamente realizados em nossa vida quando estamos fazendo aquilo para o qual Deus projetou para a nossa existência. O sustento necessário a cada um virá como conseqüência de quem realiza com muita competência o que faz e enquanto isto, ainda desfruta da importância e significado da sua vida. A nossa provisão sempre deverá ser o Senhor. Este era o plano original.
Ou se educa para depender do dinheiro ou se educa para depender de Deus. Imagine a influência desta falsa filosofia de vida na nossa cultura? A escolha de profissões que “dão dinheiro” em detrimento das habilidades pessoais e das necessidades da sua comunidade. Isto tudo gera intensa superficialidade no ensino e uma visão apenas mercadológica do conhecimento. E esta influência danosa não para por aí. Ter apenas o vestibular como alvo de vida, quantos não vivem esta realidade até que percebem a sua insignificância? Nos cristãos, esta visão errada para educação provoca insegurança em relação à dependência de Deus e uma incapacidade de entrega plena para cumprir um chamado de Deus para sua vida. Quantos ministérios morrem antes de começarem como resultado disto? Para outros, trabalhar apenas para juntar riquezas em detrimento de qualquer outra coisa, e assim vivem toda uma existência egoísta centrada naquilo que tem e não naquilo que realmente são. Isto é terrível quando aplicado a formação de caráter.
O professor cristão necessita de ter uma experiência de dependência de Deus. Necessita entender a sua vocação e chamado para o que faz. Não pode ser aquele que é educador por conveniência, pois se não, como passará uma marca de dependência de Deus para os seus alunos?
Identificando o potencial de influência da educação na cultura
Vejamos a seguir algumas justificativas deste poder transformador que tem a educação. Vamos procurar fazer isto observando alguns dos seus principais elementos envolvidos no processo de educar:
- Os alunos(crianças)
As crianças têm um coração pronto para o aprendizado e são agentes de maior penetração em uma sociedade, pois possuem fortes vínculos afetivos com os adultos em sua volta e gozam de uma simpatia que lhes é peculiar. Elas também são sinceras e vivem o que crêem, pois não suportam a hipocrisia. São excelentes divulgadoras daquilo que ouvem e falam na primeira oportunidade com muita espontaneidade sobre aquilo que aprendem e lhes dá significado a vida. Além disto são humildes e com o solo do coração sempre pronto para receberem a semeadura. São famintas por verdade, beleza, justiça e pelo conhecimento. Será que não foram estas características que levaram Jesus a declarar que elas eram as principais no seu Reino? Lc 18:15-17. A educação lida com idéias e estas por sua vez se transformam em atitudes e ações. Quando plantamos idéias afinadas com o imaginário bíblico no coração das crianças, teremos atitudes e ações coerentes com a vontade de Deus que durarão para toda a vida.
- Pais e Professores
Após os pais, os professores são os mais poderosos ‘agentes de mudança’ na vida de um indivíduo, comunidade ou nação! No plano de Deus para a educação do homem, os pais são os responsáveis primeiros por esta tarefa. Eles são os representantes dos interesses de Deus e devem instruir os seus filhos no conhecimento de Sua vontade. Os professores participam desta tarefa auxiliando os pais neste processo e os representando através de uma autoridade delegada. Nesta perspectiva, a sala de aula é um espaço soberano sobre a sua autoridade. Os professores possuem ainda uma rica oportunidade de convívio e relacionamento com as crianças num ambiente e idade favoráveis ao aprendizado. É um discipulado intenso que pode ser desenvolvido em todas as áreas da vida.
O professor numa escola cristã é o currículo vivo. A sua vida e visão de mundo é uma inspiração para os alunos. O caráter de Cristo será impresso no aluno a partir de e como fruto do seu relacionamento com Ele e depois com os alunos nas diversas situações do dia. Esta influência de vida na vida é muito poderosa.
- A escola
É um lugar propício ao aprendizado. É um lugar de relacionamentos intensos e vivências diversas. No ambiente escolar a criança tem contato com a cultura através da contribuição de cada colega de sala e de uma intensa quantidade de informações e valores que lhe são ministrados de muitas formas e através de várias disciplinas. Nos dias atuais, o centro da formação da próxima geração, tem se deslocado cada vez mais do lar para a escola. É na sala de aula onde se forma a maior parte da visão de mundo das nossas crianças.
- Os currículos
Através dos currículos, métodos e políticas educacionais, que nunca são neutros, mas carregam a visão de mundo dos seus idealizadores e a sua filosofia de vida e valores, as crianças são formadas e preparadas para lerem o mundo a sua volta com esta lentes. Esta é também uma influência decisiva naquilo que serão no futuro e da cultura que perpetuarão a próxima geração.
Podemos ter ainda uma justificativa histórica para isto, e comprovarmos como muitos líderes, governos e nações, na história da humanidade, descobriram e utilizaram este potencial para influenciar o seu povo e seu tempo através da educação. Ex. Samuel, Hitler, o comunismo, os morávios, os colonizadores americanos(puritanos), entre outros. Outra justificativa histórica é observar os avivamentos mais duradouros da igreja ao longo dos anos e perceber como logo adiante surgia um grande movimento educacional como resultado desta volta à palavra.
Como a educação cristã por princípios* pode ser eficaz na sua influência cristã para a nossa cultura
O que é um princípio? São os padrões de pensamentos de Deus que ele estabeleceu desde a fundação do mundo. É a sua maneira de pensar. A causa primeira. É como o sulco e as margens de um rio sempre a direcionar o fluxo das águas na direção estabelecida. Da mesma forma é sua atuação nos nossos pensamentos sempre dirigindo-os conforme os padrões de Deus.
O grande potencial e diferencial da Educação por Princípios de influenciar a nossa cultura com uma visão cristã de vida, dá-se também ao fato de tocarmos onde iniciam todas as ações do homem. Este modelo educacional é reflexivo e atua na formação das idéias dirigindo-as conforme os padrões de pensamentos de Deus. Não se repassa apenas informações prontas e acabadas, mas se investiga e raciocina buscando encontrar os fundamentos que regem cada assunto e área do conhecimento, para encontrar neles padrões que se repetem, que nada mais são que princípios de vida aplicáveis em quaisquer outras situações e tempo.
Assumindo um desafio
Não temos dúvidas sobre o este potencial de influência da educação, agora, o fato é: Como os educadores cristãos têm utilizado este potencial? Como a igreja utilizar a educação regular como instrumento de transformação através do evangelho?
Além de todas estas evidências, como cristãos e chamados por Deus para esta obra, podemos ainda considerar que temos a bênção do Senhor para isto! Possuímos a Sua autoridade e temos o Espírito Santo para nos guiar a toda a verdade. Temos um rebanho ávido por verdade que nos foi confiado o ano inteirinho para exercermos um discipulado intenso, o que queremos mais? E quando ainda somos remunerados para isto? Aproveite, ensine o temor do Senhor! Pv 9:10 Ensine a elas adorarem somente a Deus! Como fazer isto? Exalte os feitos do Senhor! Veja como o mundo, através dos meios de comunicação constrói seus ídolos! Coloque diante dos seus olhos as Suas obras, exalte os Seus feitos, comente sobre as Suas intimidades e relacionamentos, proclame os Seus valores, Seus costumes, Seus modos, o jeito de viver do Seu reino! Somente assim teremos naturalmente crianças apaixonadas por Deus, que O adoram com toda a sua força, entendimento e vontade. Fale do Seu amor, do Seu poder, exalte-O como maior arquiteto, maior artista, maior guerreiro pela justiça, maior juiz, maior legislador, exalte-O! Não roube a glória devida ao Seu nome. Faça isto em todas as áreas do conhecimento. Veja Rm 1:20-25.
O professor cristão tem a responsabilidade de mencionar os ‘créditos’ do Criador em cada disciplina e em cada assunto acadêmico, pois todo o conhecimento vem de Deus e, portanto revela a Sua glória! Você consegue enxergar a mão de Deus na história do Brasil através deste movimento de educação? Você entende por que chegou até aqui? Diante deste entendimento, qual deverá ser a nossa postura? Vejamos:
- Primeiramente, como igreja devemos entender a importância da educação escolar como apoio ao discipulado cristão e na formação de uma cosmovisão, caráter e liderança cristã.
- Entender a nobreza do nosso chamado, as suas responsabilidades e o preço envolvido;
- Compreender os planos maiores para o empreendimento de redenção e o momento histórico da nossa nação;
- Viver intensamente a vida de Deus em nós para sermos exemplo e modelo para os nossos alunos;
- Buscar com avidez o conhecimento para trazer à luz a verdade de Deus expressa nas suas obras;
- Depender de Deus e deleitar-se em fazer a Sua vontade sabendo que Ele proverá as nossas necessidades;
- Manter a mente renovada pela Palavra;
- Testemunharmos da importância da educação para a construção de uma nação;
- Apoiar iniciativas educacionais e incentivar a criação de escolas genuinamente cristãs;
- Utilizar-se da autoridade que nos é dada pelos pais. Manter a sua sala como um espaço soberano;
- Defenda os absolutos, não de maneira superficial e dogmática com chavões evangélicos, mas com lógica, inteligência e profundidade. Ensine a verdade! Salve os seus alunos e retire-os da ignorância.
- Respeite-os e não lhes negue a verdade. Não absorva o engano do nosso tempo, a tirania da tolerância. É um desrespeito com alguém, você saber do perigo e não avisá-lo disto. Isto é um delito culposo e por isto a bíblia nos adverte em Ez.3:18. Seremos culpados do sangue destes pequeninos se não fizermos isto. Assuma os riscos, assuma as conseqüências, defenda a verdade! Defenda a fé que uma vez foi entregue aos santos! A fé e verdade que por ela muitos já deram a própria vida e sacrificaram os seus corpos! Veja o alerta em Ez 34.
Um forte exemplo para nós é a vida de Daniel e de seus companheiros na corte babilônica. Dn 3:1-30. Este é um momento histórico para a educação na nossa nação. Pague o preço, por você, por seus filhos, pela nossa nação e pelo Senhor! Você tem o Espírito Santo, pergunte a Ele a verdade, Ele testifica sobre a verdade.
Temos este desafio diante de nós. Podemos tornar as nossas aulas em um culto ao Senhor. Sejamos profundos, pois não existe incompatibilidade entre a nossa fé e a verdadeira ciência. Lembre-se você tem o Espírito Santo que lhe dará testemunho da verdade. A nossa cultura poderá ser transformada pela educação e transformando a maneira de pensar, iremos vislumbrar novos horizontes de prosperidade para o nosso povo. Vamos aplainar os caminhos para que o Reino de Deus se manifeste entre nós. Magnifique ao Senhor de modo que todos O vejam. Torne conhecidas as Suas obras. Amplie a Sua glória para que todos os seus alunos a vejam com facilidade. Encha-se da glória do Senhor para que ao entrar na sala os seus alunos vejam o brilho dela no seu rosto e sejam tocados por Ela. Medite em Isaías 40.
A escola de educação cristã por princípios é o grande potencial estratégico e a ferramenta que temos na mão para este momento da nossa nação e talvez único em sua história, a última oportunidade de restauração. É muito grande o potencial da educação em reparar os caminhos para trazer de volta uma nação a Deus e aos Seus padrões morais.
Nota: O artigo “afetando a cultura através da Educação Cristã” da Dra Elizabeth Youmans inspirou este estudo.
Rubens Cartaxo_Jul/2007.
*Educação por princípios
O que é Educação Cristã
Para início, o entendimento do que vem a ser educação cristã é fundamental. Este termo é sempre confundido e provoca sérios comprometimentos a sua essência e a sua relevância para com o pensamento educacional atual e assim, deixa de oferecer contribuições significativas para os problemas da educação básica brasileira.
Proponho uma leitura cuidadosa do artigo publicado no Volume XIII - Número 2 da Revista Fides Reformata em uma edição especial sobre educação.
Educação Cristã: Conceituação teórica e implicações práticas
Este artigo é por demais elucidativo para esta questão.
Design Inteligente
Evidências de Inteligência no mundo natural
Observando uma aranha, pensei: quem ensinou a fazer a sua teia e a caçar os insetos que passam por ali?
Desde a antiguidade as aranhas fazem as suas teias. Sem dúvidas elas possuem um software que gerencia todos estes procedimentos. Como fazer, qual material utilizar, que proporção para dar a liga e elasticidade, qual o melhor desenho, o que fazer depois de apanhado o inseto na teia, e tantos outros procedimentos que se repetem sem o menor desvio. Toda esta imensa quantidade de informação vem sendo transferida de geração a geração de aranhas por todos estes séculos. Que programa poderoso é este? Quase não “dá pau”? – na linguagem dos micreiros. Onde esta o microchip que armazena todas estas informações? Qual é esta linguagem poderosa?
Daí nos deparamos com outro grande desafio. Como entender um hardware tão especial e dedicado a executar as tarefas deste programa? Que perfeição, parece até que foi feito um para o outro? Imaginando o mundo da interação entre hardware e robótica, onde poderíamos classificar as habilidosas pernas de uma aranha ao tecer a sua teia com o seu próprio fio, recém processado no seu laboratório e usinado no seu canhão de emissão de fios de nylon. Onde isto poderia ser concebido como fruto de uma mera explosão e casualidade? Negar tudo isto não partiria de um coração condicionado a negar a existência de uma inteligência intrínseca ao mundo natural? Uma mente, por menor grau que seja de lógica e imparcialidade, prontamente deduziria a intrincada e complexa informação que permeia tudo isto.
Com toda a certeza, se observássemos um objeto* aranha-robô como este aqui em uma feira de tecnologia, realizando alguns movimentos e lançando um fio de nylon de um lugar a outro e fazendo dele uma ponte para a sua locomoção, logo ficaríamos maravilhados com a capacidade de hardware deste robô e do poderoso software gerenciador destes processos. Sem nenhuma dificuldade admitiríamos que existiria muita pesquisa associada em diversos seguimentos do conhecimento. (mecânica fina, robótica, química, micro eletrônica, teoria da informação, programação, entre outras)
Porém, quando se trata de uma simples aranha, onde a sua própria construção foi orientada por um software de crescimento, parece ser mais fácil achar que isto não passa de uma simples e rude aranha que aos milhares se espalham em um único celeiro sem a menor importância.
Observando uma aranha, pensei: quem ensinou a fazer a sua teia e a caçar os insetos que passam por ali?
Desde a antiguidade as aranhas fazem as suas teias. Sem dúvidas elas possuem um software que gerencia todos estes procedimentos. Como fazer, qual material utilizar, que proporção para dar a liga e elasticidade, qual o melhor desenho, o que fazer depois de apanhado o inseto na teia, e tantos outros procedimentos que se repetem sem o menor desvio. Toda esta imensa quantidade de informação vem sendo transferida de geração a geração de aranhas por todos estes séculos. Que programa poderoso é este? Quase não “dá pau”? – na linguagem dos micreiros. Onde esta o microchip que armazena todas estas informações? Qual é esta linguagem poderosa?
Daí nos deparamos com outro grande desafio. Como entender um hardware tão especial e dedicado a executar as tarefas deste programa? Que perfeição, parece até que foi feito um para o outro? Imaginando o mundo da interação entre hardware e robótica, onde poderíamos classificar as habilidosas pernas de uma aranha ao tecer a sua teia com o seu próprio fio, recém processado no seu laboratório e usinado no seu canhão de emissão de fios de nylon. Onde isto poderia ser concebido como fruto de uma mera explosão e casualidade? Negar tudo isto não partiria de um coração condicionado a negar a existência de uma inteligência intrínseca ao mundo natural? Uma mente, por menor grau que seja de lógica e imparcialidade, prontamente deduziria a intrincada e complexa informação que permeia tudo isto.
Com toda a certeza, se observássemos um objeto* aranha-robô como este aqui em uma feira de tecnologia, realizando alguns movimentos e lançando um fio de nylon de um lugar a outro e fazendo dele uma ponte para a sua locomoção, logo ficaríamos maravilhados com a capacidade de hardware deste robô e do poderoso software gerenciador destes processos. Sem nenhuma dificuldade admitiríamos que existiria muita pesquisa associada em diversos seguimentos do conhecimento. (mecânica fina, robótica, química, micro eletrônica, teoria da informação, programação, entre outras)
Porém, quando se trata de uma simples aranha, onde a sua própria construção foi orientada por um software de crescimento, parece ser mais fácil achar que isto não passa de uma simples e rude aranha que aos milhares se espalham em um único celeiro sem a menor importância.
Não será isto uma predisposição interna de viver sem que tenhamos de dá satisfação a ninguém? Não seria esta atitude interior que produz este tipo de pensamento cego e tolo capaz de não perceber a maravilhosa inteligência divina por trás de tudo isto? Será que não somos arrogantes demais para nos rendermos a isto? Será que no fundo não tememos as implicações de acreditar que existe um Deus a quem devemos conta?
Rubens Cartaxo. (29/03/11)
Imagens: http://bocaberta.org/wp-content/uploads/2008/09/webs000.jpg
*o objeto citado é apenas uma concepção artística temática para uma aranha. Você pode encontrá-la disponível para papel de parede em:
http://downloads.open4group.com/wallpapers/aranha-robo-4b544.jpg
Rubens Cartaxo. (29/03/11)
Imagens: http://bocaberta.org/wp-content/uploads/2008/09/webs000.jpg
*o objeto citado é apenas uma concepção artística temática para uma aranha. Você pode encontrá-la disponível para papel de parede em:
http://downloads.open4group.com/wallpapers/aranha-robo-4b544.jpg
Direitos da Criança
Durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, no dia 20 de Novembro de 1989, representantes de centenas de países aprovaram a Declaração dos Direitos da Criança. Ela foi adaptada da Declaração Universal dos Direitos Humanos, porém, voltada para as crianças. São estes os direitos considerados inegociáveis das crianças.
Todos estes direitos são dignos e devem ser preservados e garantidos, porém não podemos negá-las o maior direito, o direito a verdade. Toda criança precisa saber a verdade acerca de si mesma e da sua condição para com Deus. Isto não é uma opção cultural, isto é inato ao ser humano, a sua necessidade de relacionamento com o transcendente, com o seu Criador. Apresentar a criança ao seu salvador é um ato de amor, de proteção, justiça e isto não deve ser negado a nenhuma delas. Desconsiderar a dimensão espiritual da criança acarretará em um prejuízo eterno.
1- Todas as crianças são iguais e têm os mesmo direitos, não importa sua cor, raça, sexo, religião, origem social ou nacionalidade.
2- Toda criança deve ser protegida pela família, pela sociedade e pelo Estado, para que possa se desenvolver física e intelectualmente.
3- Toda criança tem direito a um nome e a uma nacionalidade
4- Toda criança tem direito a alimentação e ao atendimento médico, antes e depois do seu nascimento. Esse direito também se aplica à sua mãe
5- As crianças portadoras de dificuldades especiais, físicas ou mentais, têm o direito a educação e cuidados especiais.
6- Toda criança tem direito ao amor e às compreensão dos pais e da sociedade.
7- Toda criança tem direito à educação gratuita e ao lazer
8- Toda criança tem direito de ser socorrida em primeiro lugar em caso de acidentes ou catástrofes.
9- Toda criança deve ser protegida contra o abandono e a exploração no trabalho.
10- Toda criança tem o direito de crescer em ambiente de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.
Todos estes direitos são dignos e devem ser preservados e garantidos, porém não podemos negá-las o maior direito, o direito a verdade. Toda criança precisa saber a verdade acerca de si mesma e da sua condição para com Deus. Isto não é uma opção cultural, isto é inato ao ser humano, a sua necessidade de relacionamento com o transcendente, com o seu Criador. Apresentar a criança ao seu salvador é um ato de amor, de proteção, justiça e isto não deve ser negado a nenhuma delas. Desconsiderar a dimensão espiritual da criança acarretará em um prejuízo eterno.
“E traziam-lhe também as crianças, para que ele lhes tocasse; e os discípulos, vendo isto, repreendiam-nos. Mas Jesus, chamando-os para si, disse: Deixai vir a mim as criancinhas, e não os impeçais, porque das tais é o reino de Deus.” Lucas 18:15-16
Assim, toda a criança tem o direito de não morrer pelos pecados cometidos, pois Jesus já pagou o preço exigido por Deus (Rm 5.8). Não negue este direito a todas as crianças. Apresente-as ao seu Salvador.
Assim, toda a criança tem o direito de não morrer pelos pecados cometidos, pois Jesus já pagou o preço exigido por Deus (Rm 5.8). Não negue este direito a todas as crianças. Apresente-as ao seu Salvador.
Por Rubens Cartaxo
Textos bíblicos de referência:
“Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar.” - Mateus 18:6
“Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que está nos céus.” - Mateus 18:10
“Assim, também, não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca”. - Mateus 18:14
“Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar.” - Mateus 18:6
“Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que está nos céus.” - Mateus 18:10
“Assim, também, não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca”. - Mateus 18:14
Assinar:
Postagens (Atom)
E o nosso folclore?
O folclore enquanto manifestação da individualidade do nosso povo é muito rico e deve ser objeto da nossa atenção. Temos percebido um distan...
-
Um pouco de história: Conhecemos a Educação por Princípios através da Aecep por volta do ano de 2000. Desde que ouvimos sobre esta abordage...
-
Num breve estudo de palavras, podemos perceber que as palavras 'redimir', 'redenção' e 'redentiva' somente fazem sen...
-
Você sabia? ... que no Brasil é Lei Federal o Dia Nacional de Ações de Graça? Você sabia? ... que esta data já foi comemorada por aqui como...